sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Para mim coincidências não existem, porque não acredito no acaso.
Nestes últimos dois dias (18 e 19), passei entre lembranças que me fizeram chorar de saudades, creiam, sem que as provocasse.
As coisas que fiz... meus pensamentos... arrumações... planejamentos... me levavam sempre a algo que remetia à minha infância, pais e família.
Quem me conhece sabe que sou péssima para guardar datas. Esqueço mesmo aniversários de pessoas muito próximas... mas e daí??? Daí que foram duas noites em que ao me deitar senti o "cheiro" da minha querida mãe. Sim, aquele cheiro inconfundível de "poupurri de sabonetes nas gavetas"...
Mas, seriam os lençois??? Não. Era algo no ar... em todo o ambiente...
Por duas noites percebi este perfume e as lembranças de minha mãe se transformaram em lágrimas... eu comigo mesma...
Hoje (dia 20), nas primeiras horas da madrugada, alguém me lembrou que estava fazendo dois anos que ela havia desencarnado, no dia 19 de agosto...
Só então entendi que ela esteve comigo nestes dois dias. Me visitou e me deu a sua bênção...
Quanta saudade... quantas lembranças... quanto carinho e orientações recebidas...
Uma mulher que deixou uma rastro de luz por onde passou.
Viva minha mãe! Viva feliz!
Que sob uma frondosa árvore possas passar boas horas enquanto procuras entender a maravilhosa continuidade da vida.
Obrigada por tudo, querida. Muito obrigada mesmo.

2 comentários:

  1. Assim como a filha, uma gande pequena mulher. Pequena em estatura, mas com um coração e uma coragem enormes. Uma fortaleza e um exemplo de vida. Pena que o tempo de convivência foi curto. Ficam as boas lembranças e a saudade.

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